Um título não se faz necessário.
Isso não é um manifesto. É um desabafo.
Hoje, mais do que nunca sinto falta da minha família, dos meus amigos, da vida que deixei pra trás na busca de um “começo”. Saí para crescer, mas o que vejo em sua grande maioria são bajuladores, exploradores humanos e putas (físicas, morais e ambas). A, como dizem por aí, “excentricidade” de uns nada mais é do que um apelido “carinhoso” para a hipocrisia, falta de noção do ridículo e falta de educação inerente de pessoas que se dizem “libertárias”. Libertário é o meu pau. Duro e de óculos.
A copa do mundo deixou de ser uma diversão para se tornar um alívio: o término antecipado de expediente é como morfina para as veias saltadas dos trabalhadores, que além de sua rotina sem prazer, têm que aguentar a inconstância de um bando de FILHOS DA PUTA.
Um cão de guarda desse engenho se move ao meu redor. Por desespero prometeu mais do que podia cumprir e pelo mesmo desespero, tenta me escravizar com gentileza. Essa RÊMORA em forma de gente virou uma puta. E está começando a me irritar.
É hora do almoço. E eu tenho que ir embora, com tudo isso na cabeça. Cotidiano.
Que se foda.